Sinto abalada minha calma
Embriagada minha alma
Efeito da sua sedução
Oh! Minha romântica senhora tentação
Não deixes que eu venha sucumbir
Neste vendaval de paixão
Jamais pensei em minha vida
Sentir tamanha emoção
Será que o amor por ironia
Tome esta fantasia vestida de obssessão
A ti confesso que me apaixonei
Será uma maldição
Não sei.
Cartola
No video, gravação com Casuarina
26 de abril de 2010
22 de abril de 2010
Homenageada da Semana
Esta é a semana de homenagens a Brasília. Propus postar durante a semana algo que me remetesse a esta cidade, onde fui criada e malcriada, formada e informada, amada, almada, armada.
Aqui todo mundo cresce junto com a cidade, suas belezas, modernidades, espertezas, cafajestagens, diversidades, humanidades, barbaridades...
Brasília tem exemplos de tudo, para tudo e para todos - comum para uma Babel, uma capital, um país cheio de delícia e fel.
Isso me lembra uma antiga postagem, de abril de 2007 - uma das primeiras postagens deste blog. O poema foi escrito uns 6 ou 7 anos antes.
Acho que nada mudou...
http://fuaemlata.blogspot.com/2007/04/aniversariante-do-ms.html
21 de abril de 2010
Brasília por Clarice
Brasília é construída na linha do horizonte. Brasília é artificial. Tão artificial como devia ter sido o mundo quando foi criado. Quando o mundo foi criado, foi preciso criar um homem especialmente para aquele mundo. Nós somos todos deformados pela adaptação à liberdade de Deus. Não sabemos como seríamos se tivéssemos sido criados em primeiro lugar e depois o mundo deformado às nossas necessidades. Brasília ainda não tem o homem de Brasília. Se eu dissesse que Brasília é bonita veriam imediatamente que gostei da cidade. Mas se digo que Brasília é a imagem de minha insônia vêem nisso uma acusação. Mas a minha insônia não é bonita nem feia, minha insônia sou eu, é vivida, é o meu espanto. É o ponto e vírgula. Os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil: eles ergueram o espanto inexplicado. A criação não é uma compreensão, é um novo mistério.
Clarice Lispector
Clarice Lispector
20 de abril de 2010
19 de abril de 2010
Brasília
Semana de comemorações pelos 50 anos da capital do Brasil.
Por hora, a letra da música "Brasília", de Sérgio Sampaio.
Quase que ando sozinho por todos os bares frequento lugares,
namoro suas filhas, Brasília
E posso dizer que começo a voar sossegado em seu avião,
E mesmo com o ar desse jeito tão seco, consigo cantar no seu chão.
Quase que me sinto em casa em meio a suas asas e “Dablius” e “Éles” e
Eixos e ilhas, Brasília
Cidade que um dia eu falei que era fria sem alma nem era Brasil,
Que não se tomava café numa esquina num papo com quem nunca viu.
Sei que preciso aprender, quero viver pra saber, e conhecer, Brasília.
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver brasilia.
Ver o que há...
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver Brasília.
Quase que me sinto bem distraído em suas quadras tão bem arrumadas
Com suas quadrilhas, Brasília.
Concreto plantado no asfalto do alto, o céu do planalto onde estou
Aqui na cidade dos planos conheço um cigano que não se enganou.
Sei que preciso aprender, quero viver pra saber, e conhecer, Brasília.
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver brasilia
Ver o que há...
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver Brasília.
Por hora, a letra da música "Brasília", de Sérgio Sampaio.
Quase que ando sozinho por todos os bares frequento lugares,
namoro suas filhas, Brasília
E posso dizer que começo a voar sossegado em seu avião,
E mesmo com o ar desse jeito tão seco, consigo cantar no seu chão.
Quase que me sinto em casa em meio a suas asas e “Dablius” e “Éles” e
Eixos e ilhas, Brasília
Cidade que um dia eu falei que era fria sem alma nem era Brasil,
Que não se tomava café numa esquina num papo com quem nunca viu.
Sei que preciso aprender, quero viver pra saber, e conhecer, Brasília.
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver brasilia.
Ver o que há...
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver Brasília.
Quase que me sinto bem distraído em suas quadras tão bem arrumadas
Com suas quadrilhas, Brasília.
Concreto plantado no asfalto do alto, o céu do planalto onde estou
Aqui na cidade dos planos conheço um cigano que não se enganou.
Sei que preciso aprender, quero viver pra saber, e conhecer, Brasília.
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver brasilia
Ver o que há...
Ver o que há, para no ar
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver Brasília.
11 de abril de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)