Dá-se partida à corrida para as novas vagas públicas: presidente da república,deputado federal, distrital, senador, governador, todos em busca do seu lugar em uma cadeira confortável e subsídios nem-se-fala.
Parece que um cargo eletivo como esses virou banal opção para desempregados, humoristas, artistas fracassados, banidos de sua real profissão e afins.
Que o horário eleitoral sempre foi uma palhaçada é verdade. E eu sempre gostei de me divertir. Quanta manobra! Quanta ingenuidade do povo! Quanta redundância! E quanta leitura estes candidatos fazem! Eles não decoram uma frase - simplesmente cospem o que está escrito no painel à sua frente e no máximo sorriem ao fim das frases ditas sem pontuação e sem respiração(porque o tempo não permite).
Mudamos os critérios. O que vale agora nos discursos não é mais: "Se eu for eleito, blá blá blá...", e sim "A minha ficha é limpa!", como um nobre e vanglorioso favor que fazem à sociedade.
O nosso querido Tiririca, por exemplo(é,aquele mesmo, o 'abestado') usa como artifícios apelos como "Você sabe o que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei, mas vote em mim que eu te conto"; e para arrematar, o sensacional slogan "Vote Tiririca, pior do que tá não fica". Duvida que vai receber uma porção de votos e pode estar lá, sem querer querendo, representando o povo? Eu não. Estou até vendo...
Brincadeira típica desta época de eleição são as famosas mensagens de duplo sentido. Afinal, o que há de se fazer com tanta pérola que vemos durante estes meses? A mais divertida até agora é do nosso querido Simpson José Serra! Se não fosse coisa do Lula, diria que ele seria o nosso Pac-Man.