31 de outubro. Hoje o dia é do Saci!
Entre lendas e cantigas, entre doçuras e travessuras, viva a cultura e o folclore brasileiro!
E por falar nisso, você sabe a história do Saci?
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Os primeiros relatos são da Região Sudeste, em Minas e São Paulo. Em Portugal há relatos de uma entidade semelhante, que usa botas vermelhas. Há também variantes dessa entidade, na Argentina, Uruguai e Paraguai(Yasy Yateré), que é pequeno, gordo, vermelho e usa um bastão mágico dourado. Na Alemanha existe um anão chamado Kobolde, cujas características, de moleque travesso, são idênticas.
Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani. Por aqui o Saci-Pererê é considerado um negrinho brincalhão de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha, que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas;
O Saci-Saçurá tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Mati-taperê, ou Sem-fim, ou Peitica como é conhecida no Nordeste, cujo canto melancólico ecoa em todas as direções, não permitindo sua localização. A superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas estradas, enganando os viajantes com os timbres dispersos do seu canto, e fazendo-os perder o rumo. Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas e fazer tranças nas crinas dos cavalos.
Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Dizem que ele não atravessa córregos nem riachos. Se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira pode capturá-lo, e caso consiga sua carapuça, pode realizar um desejo.
Se alguém for perseguido por ele, deve jogar em seu caminho cordas ou barbantes com nós. Ele então irá parar para desatá-los, e só depois continua a perseguição, o que dá tempo para que a pessoa fuja.
Desde 2005 foi oficializado esse dia como uma homenagem à brasilidade, tendo esse personagem como símbolo dessa festa, que também e principalmente é um manifesto contra o "dia das bruxas", de uma cultura que não faz parte da nossa e não sabemos porque existe. "Gostosuras e travessuras" na minha terra é em setembro, no dia de São Cosme e São Damião! Ah,isso sim faz parte da minha infância...
O Brasil não precisa importar cultura, já temos o bastante, muito obrigado. Entre lendas e cantigas, entre doçuras e travessuras, viva a cultura e o folclore brasileiro!
E por falar nisso, você sabe a história do Saci?
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Os primeiros relatos são da Região Sudeste, em Minas e São Paulo. Em Portugal há relatos de uma entidade semelhante, que usa botas vermelhas. Há também variantes dessa entidade, na Argentina, Uruguai e Paraguai(Yasy Yateré), que é pequeno, gordo, vermelho e usa um bastão mágico dourado. Na Alemanha existe um anão chamado Kobolde, cujas características, de moleque travesso, são idênticas.
Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani. Por aqui o Saci-Pererê é considerado um negrinho brincalhão de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha, que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas;
O Saci-Saçurá tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Mati-taperê, ou Sem-fim, ou Peitica como é conhecida no Nordeste, cujo canto melancólico ecoa em todas as direções, não permitindo sua localização. A superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas estradas, enganando os viajantes com os timbres dispersos do seu canto, e fazendo-os perder o rumo. Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas e fazer tranças nas crinas dos cavalos.
Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Dizem que ele não atravessa córregos nem riachos. Se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira pode capturá-lo, e caso consiga sua carapuça, pode realizar um desejo.
Se alguém for perseguido por ele, deve jogar em seu caminho cordas ou barbantes com nós. Ele então irá parar para desatá-los, e só depois continua a perseguição, o que dá tempo para que a pessoa fuja.
"Se queres ser universal, cante a tua aldeia".