25 de novembro de 2007

Latente

O que é bom brilha forte, e acaba
Do ruim, por muito tempo estraga
Furor que arrepia, ardente
A dor, somente
O choro, o riso
O desejo, indeciso
A alegria de outrora se disfarça
Em sentir mais, é quase farsa
Do não querer, do não sentir
Não viveria, enfim!
Por que tudo em mim é tão latente?

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