30 de janeiro de 2008

É Carnaval!


Carnaval chegando, vamos falar um pouco sobre esta festa.

Quem trouxe o carnaval ao Brasil foram os portugueses, por volta de 1750. Nessa época, a festa era chamada de entrudo, palavra que vem do latim introitu e significa entrada, pois a comemoração começava na entrada (início) da Quaresma. Mais tarde, surgiram as máscaras, as fantasias e as marchinhas. A serpentina (de origem francesa) e o confete (de origem espanhola) que enfeitam os bailes de salão chegaram ao Brasil em 1892. Algumas fantasias, como as de Pierrô, Colombina, Arlequim e Rei Momo são bastante tradicionais, principalmente nos bailes de salão. Mas, mesmo com todo o sucesso desses bailes, o carnaval de rua é cada vez mais procurado e ainda preserva parte do folclore brasileiro.
O primeiro carnaval brasileiro, segundo os historiadores, aconteceu em 1641. O governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá Benevides, determinou que se dedicasse uma semana de festa para homenagear a coroação de D. João IV. O povo adorou a idéia. No início, o carnaval era animado com canções portuguesas, como as quadrilhas. Depois, vieram a polca e os ritmos do carnaval italiano. Só em 1870 é que surgiu uma música tipicamente brasileira, o maxixe, e a primeira canção carnavalesca do país: E viva Zé Pereira. Uma tradição do carnaval eram as brigas com ovos, limões, água e farinha, já cultivada em outros países. Na época da Proclamação da Independência, eram comuns essas batalhas. Até as orgulhosas senhoritas da alta sociedade participavam. Das varandas das casas, moças vistosas jogavam ovos e água nas pessoas que passavam na rua.

Nas próximas postagens, um pouco dos ritmos celebrados no carnaval de todo o país.

23 de janeiro de 2008

Modernidade Criativa

Aqui vão algumas soluções criativas para fugir da mesmice-padrão das necessidades da modernidade.

Lençol para solteiros:
Sofá inteligente:

Imã de geladeira com abridor de garrafas:

Mictório:

Ducha colorida:

Lixeira-robô:

Cadeira-família:

Prato para festa:

Mochila Yoda:

Banheiro Masculino:

15 de janeiro de 2008

Apático

Tenho pouco na bagagem
Pouca história para contar
Carrego dentro pouco de força, de esperança
e de sorriso para disfarçar.
Tenho muito de idade
O suficiente para confessar
Do que me resta, seja muito, espero
Pois do quase nada que me revelo
Não o chamo de viver.
Sobrevivo
No medo do que não sei, do que não quero
A todo tempo me contradigo
Mas sempre sigo o que me faz continuar.
Hoje nada me traduz
Não há canto, melhor amigo
nem poema escondido, nem feixe de luz
Não há sequer sombra do que for que diga.
Hoje nada me conduz
Não há receio nem bem querer
Apático, apenas acredito na fé que pus
No meu desvelo, ao amanhecer.

14 de janeiro de 2008

Fim do Dia

Demora tanto, demora tanto pra crescer
Pra depois de uma hora pra outra morrer
Tem que mamar, tem que comer e beber
Deixar vir e ir sofrimento e prazer
Não há o que lamentar
Quando chega o fim do dia
Um cara que anda tem que chegar em algum lugar
Um cara que trabalha trabalha trabalha deve se cansar
O cara estuda tanto e ainda tem tanto pra aprender
Passa o tempo e fica mais fácil esquecer
Não há o que lamentar
Quando chega o fim do dia
Não há o que lamentar
quando chega o fim do dia
Se despede da sua dor
Diz adeus à sua alegria
Não há o que lamentar
Quando chega o fim do dia.

Arnaldo Antunes

3 de janeiro de 2008

Tudo Novo de Novo

Primeira postagem de 2008.
Nada mudou.
Depois da passagem de ano a vida segue. O que renovam são apenas especulações; esperanças que às vezes morrem logo, às vezes persistem por mais um tempo; promessas ora cumpridas, ora esquecidas.
E o ano novo carrega mais um ano de velhice, no árduo peso do tempo.
E vivemos, e rimos, e choramos, e prometemos, e desistimos, e amamos, e erramos. Tudo novo de novo, como diria o Moska.


TUDO NOVO DE NOVO

Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar

Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo

Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos.
Vamos celebrar

Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar

Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo

Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos.