26 de setembro de 2008

Coração Tranquilo

Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo.

Coração Tranquilo - Walter Franco
http://www.youtube.com/watch?v=MAqCJ3S-Klc

19 de setembro de 2008

A Luz

Dizem que "Das trevas alcança-se a Luz".
Sábias palavras!
...
Certo...
...
... ok! ...
...
...

...Alguém pode me emprestar uma lamparina aí?

16 de setembro de 2008

Vida Animal


Já parou para pensar que nós, dotados do privilégio de sermos os únicos seres capazes de raciocínio e "evolução"(?), a todo momento nos comparamos ou agimos como os animais? Bem ou mal eles nos servem de parâmetro e, muitas vezes, de ingrata metáfora para explicar nossos costumes ou burrices.
Pois é...a burrice! Essa palavra vem do burro... que, diga-se de passagem, é mais inteligente que o cavalo, que no nosso mundo racional daqui, nada mais é do que um cara grosso que vive dando patada.
E as patas do pato? Diz certa espécie que os patos são os animais mais sábios que existem porque já nascem com os dedos unidos para não ter que usar aliança. Vê se pode! Isso só pode ter vindo de um jumento carente...
E falando nisso, por que será que ao imaginarmos um bichinho carente vemos um ursinho fofo, ou um gatinho? Ursos são solitários por natureza, selvagens e fortes o suficiente para não precisarem de mais ninguém; os gatos, bichos individualistas, desconfiados e por vezes, rudes. Não vejo carência nesses seres. O cachorro, por sua vez, tanto pode ser aquela figura dócil pedinte de atenção como pode representar a mais incompreensível e previsível das espécies - os homens.
Mas se chamo um de cachorro é porque sou uma galinha; se uma criatura bate no meu carro a chamo de vaca (se homem, é cachorro mesmo!); se como demais viro baleia; se não tomo banho viro um porco; se protejo demais sou uma coruja; se falo demais sou comparada ao homem da cobra(???); mas se fico quieta na minha viro tatu.
Com essas e outras a gente vai levando a nossa evoluída e racional vida, a passos de tartaruga, bicando tudo feito beija-flor, engolindo os sapos e pagando os micos que aprontamos: incomparáveis seres.

E boca de siri.

15 de setembro de 2008

Todo se Transforma

Tu beso se hizo calor,
Luego el calor, movimiento,
Luego gota de sudor
Que se hizo vapor, luego viento
Que en un rincón de la rioja
Movió el aspa de un molino
Mientras se pisaba el vino
Que bebió tu boca roja.

Tu boca roja en la mía,
La copa que gira en mi mano,
Mientras el vino caía
Supe que de algún lejano rincón
De otra galaxia, el amor que me darías,
Transformado, volvería
Un día a darte las gracias.

Cada uno da lo que recibe
Luego recibe lo que da,
Nada es más simple,
No hay otra norma
Nada se pierde,Todo se transforma.

El vino que pagué yo,
Con aquel euro italiano
Que había estado en un vagón
Antes de estar en mi mano,
Y antes de eso en torino,
Y antes de torino en prato,
Donde hicieron mi zapato
Sobre el que caería el vino.

Zapato que en unas horas
Buscaré bajo tu cama
Con las luces de la aurora,
Junto a tus sandalias planas
Que compraste aquella vez
En Salvador de Bahia,
Donde a otro diste el amor
Que hoy yo te devolvería.

Cada uno da lo que recibe
Luego recibe lo que da,
Nada es más simple,
No hay otra norma
Nada se pierde,Todo se transforma.

Todo se transforma - Jorge Drexler
http://www.youtube.com/watch?v=oCjpqx3cXs0

2 de setembro de 2008

Milonga

Nem todo toco ecoa
Nem todo eco toca
Nem toda toca é casa
Nem toda casa é rosa
Nem toda rosa é flor
Nem qualquer botão de prosa
Nem toda lua é nova
Nem toda areia é branca
Nem todo fato prova
E toda santa é santa
Nem toda morte é dor
Nem toda ilusão distante.

Milonga - Rodrigo Maranhão
www.myspace.com/rodrigomaranhao