Já estava na hora de postar alguma coisa sobre a Dança Flamenca. É a minha grande paixão. Na verdade, flamenco não é apenas dança, mas expressão de cultura, de vida, de alma.
Amigos, não é exagero meu, mas quem um dia experimenta ver ou dançar entende esta sensação que vicia, e vibra, e sente, e chora, e sorri, e bate palmas, e sapateia, e sonha, e ¡olé!
A começar, um pouco da história do FLAMENCO
O flamenco é um estilo musical e um tipo de dança fortemente influenciado pela cultura cigana, mas que tem raízes mais profundas na cultura musical mourisca, influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente a Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos ícones da música espanhola e até mesmo da cultura espanhola em geral.
Muitos dos detalhes do desenvolvimento do flamenco foram perdidos na história da Espanha e existem várias razões para essa falta de evidências históricas:
Os tempos turbulentos dos povos envolvidos na cultura do flamenco. Os mouros, os ciganos e os judeus foram todos perseguidos e expulsos pela inquisição espanhola em diversos tempos durante a “Reconquista”.
Os ciganos possuíam principalmente uma cultura oral. As suas músicas eram passadas às novas gerações através de actuações em comunidade
Granada, o ultimo reduto dos mouros, caiu em 1492, quando os exércitos de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela (os reis católicos) reconquistaram esta cidade após cerca de 800 anos de domínio muçulmano. O Tratado de Granada foi criado para assegurar as bases da tolerância religiosa, conseguindo com isso que os muçulmanos se rendessem pacificamente. Durante alguns anos existiu uma tensa calma em Granada e à sua volta, no entanto, à inquisição não lhe agradava a tolerância religiosa relativamente aos judeus e aos muçulmanos e conseguiu convencer Fernando e Isabel a quebrarem o tratado e a forçar os judeus e os mouros a converterem-se a cristianismo ou deixarem a Espanha de vez. Em 1499, cerca de 50.000 mouros foram coagidos a tomar parte de um baptismo em massa. Durante a rebelião que se seguiu, as pessoas que recusaram baptizar-se ou serem deportadas para África, foram pura e simplesmente eliminadas. Como consequência desta situação, assistiu-se à fuga de mouros, ciganos e judeus para as montanhas e regiões rurais.
Foi nesta situação social e economicamente difícil que as culturas musicais de judeus, ciganos e mouros começaram a fundir-se no que se tornaria a forma básica do flamenco: O estilo de cantar dos mouros, que expressava a sua vida difícil na Andaluzia, palmas ritmadas e movimentos de dança básicos. Muitas das músicas flamencas aindas refletem o espírito desesperado, a luta, a esperança, o orgulho e as festas noturnas durante essa época. Música mais recente de outras regiões de Espanha, influenciaram e foram influenciadas pelo estilo tradicional do flamenco.
Mais no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Flamenco
Amigos, não é exagero meu, mas quem um dia experimenta ver ou dançar entende esta sensação que vicia, e vibra, e sente, e chora, e sorri, e bate palmas, e sapateia, e sonha, e ¡olé!
A começar, um pouco da história do FLAMENCO
O flamenco é um estilo musical e um tipo de dança fortemente influenciado pela cultura cigana, mas que tem raízes mais profundas na cultura musical mourisca, influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente a Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos ícones da música espanhola e até mesmo da cultura espanhola em geral.
Muitos dos detalhes do desenvolvimento do flamenco foram perdidos na história da Espanha e existem várias razões para essa falta de evidências históricas:
Os tempos turbulentos dos povos envolvidos na cultura do flamenco. Os mouros, os ciganos e os judeus foram todos perseguidos e expulsos pela inquisição espanhola em diversos tempos durante a “Reconquista”.
Os ciganos possuíam principalmente uma cultura oral. As suas músicas eram passadas às novas gerações através de actuações em comunidade
Granada, o ultimo reduto dos mouros, caiu em 1492, quando os exércitos de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela (os reis católicos) reconquistaram esta cidade após cerca de 800 anos de domínio muçulmano. O Tratado de Granada foi criado para assegurar as bases da tolerância religiosa, conseguindo com isso que os muçulmanos se rendessem pacificamente. Durante alguns anos existiu uma tensa calma em Granada e à sua volta, no entanto, à inquisição não lhe agradava a tolerância religiosa relativamente aos judeus e aos muçulmanos e conseguiu convencer Fernando e Isabel a quebrarem o tratado e a forçar os judeus e os mouros a converterem-se a cristianismo ou deixarem a Espanha de vez. Em 1499, cerca de 50.000 mouros foram coagidos a tomar parte de um baptismo em massa. Durante a rebelião que se seguiu, as pessoas que recusaram baptizar-se ou serem deportadas para África, foram pura e simplesmente eliminadas. Como consequência desta situação, assistiu-se à fuga de mouros, ciganos e judeus para as montanhas e regiões rurais.
Foi nesta situação social e economicamente difícil que as culturas musicais de judeus, ciganos e mouros começaram a fundir-se no que se tornaria a forma básica do flamenco: O estilo de cantar dos mouros, que expressava a sua vida difícil na Andaluzia, palmas ritmadas e movimentos de dança básicos. Muitas das músicas flamencas aindas refletem o espírito desesperado, a luta, a esperança, o orgulho e as festas noturnas durante essa época. Música mais recente de outras regiões de Espanha, influenciaram e foram influenciadas pelo estilo tradicional do flamenco.
Mais no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Flamenco
Um comentário:
É lindo...
E eu preciso dançar de outro jeito porque a vida só tem dado rasteira...
Beijo, Pat.
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